"Apelamos à cessação imediata das hostilidades e ao Azerbaijão para que ponha termo às atuais atividades militares", referiu, em comunicado, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.
A UE condena ainda "a escalada militar ao longo da Linha de Contacto e noutros locais de Karabakh", deplorando a perda de vidas e apelando ao regresso "urgente ao diálogo entre Baku e os arménio de Karabakh".
O Alto Representante para a Política Externa da UE deplora ainda "a perda de vidas causada por esta escalada" e pede que esta não seja utilizada "como um pretexto para um êxodo forçado da população local".
Por seu lado, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, considerou, na sua conta na rede social X (ex-Twitter), que "as ações militares do Azerbaijão devem cessar imediatamente para permitir um diálogo comum" entre o Governo de Baku e os arménios do Karabakh.
Depois de ter lançado hoje a operação militar, o Azerbaijão exigiu a retirada "incondicional e total" da Arménia de Nagorno-Karabakh e a dissolução do "chamado regime separatista" para alcançar a paz na região azeri.
Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa do Azerbaijão de maioria arménia, declarou a independência de Baku na sequência da desintegração da União Soviética, em 1991.
A declaração da independência desencadeou um conflito armado de que saíram vencedores os separatistas apoiados pela Arménia.
Trinta anos mais tarde, no outono de 2020, as forças armadas do Azerbaijão reconquistaram dois terços do território, situado no sul do Cáucaso.
A Rússia mantém uma força de manutenção da paz na região.
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