Estátua do cardeal Franz Hengsbach removida após acusações de abusos

Uma estátua do cardeal alemão Franz Hengsbach será removida do lado de fora de uma catedral no oeste da Alemanha, depois de terem sido divulgadas acusações de abuso sexual, revelaram esta sexta-feira autoridades da Igreja Católica.

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© Roland Weihrauch/picture alliance via Getty Images

Lusa
23/09/2023 07:26 ‧ 23/09/2023 por Lusa

Mundo

Alemanha

No local onde se encontra a estátua do cardeal, que morreu em 1991, será criado um memorial para as vítimas de abuso sexual, referiu a agência de notícias alemã dpa, que cita Thomas Zander, reitor da catedral da cidade de Essen.

A alteração foi decidida após várias horas de deliberações à porta fechada.

A controvérsia em torno da estátua, localizada na envolvente da Catedral de Essen, foi desencadeada na terça-feira, quando as dioceses alemãs de Essen e Paderborn anunciaram que iniciaram investigações sobre pelo menos três acusações de abuso sexual apresentadas contra Hengsbach.

Duas alegações datam das décadas de 1950 e 1960, sendo que o primeiro caso alega que Hengsbach abusou de uma menina de 16 anos em 1954, quando ainda era bispo auxiliar na cidade alemã de Paderborn.

O segundo caso remonta a 1967, quando Franz Hengsbach alegadamente agrediu outra mulher durante a sua estadia em Essen, quando já era bispo.

As últimas alegações foram feitas por uma terceira vítima, em outubro de 2022.

Hengsbach fundou a Diocese de Essen em 1958, que dirigiu até à sua morte em 1991, aos 80 anos.

Leia Também: Mais de 40 sepulturas foram vandalizadas em cemitério judaico na Alemanha

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