"Estamos convencidos de que as autoridades arménias estão a cometer um enorme erro ao procurarem conscientemente destruir os laços russo-arménios, que são multifacetados e fundados há séculos, e ao tornarem o seu país refém dos jogos geopolíticos do Ocidente", afirmou a diplomacia russa, em comunicado.
"Estas medidas, destinadas a lançar uma nova política pró-Ocidente para a Arménia, são justificadas sem provas pelos chamados erros cometidos pela Federação Russa", continua o comunicado de Moscovo.
No dia anterior, o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian, criticou implicitamente Moscovo pela sua falta de apoio, descrevendo as atuais alianças do seu país, particularmente com a Rússia, como ineficazes.
O Exército do Azerbaijão obteve uma vitória militar relâmpago na semana passada contra a autoproclamada República de Nagorno-Karabakh, uma região predominantemente povoada por arménios ligados ao Azerbaijão, em 1921, pelo poder soviético.
Desde então, milhares de residentes de Nagorno-Karabakh refugiaram-se na Arménia.
Este enclave montanhoso foi no passado palco de duas guerras entre a Arménia e o Azerbaijão: uma de 1988 a 1994 (que provocou 30.000 mortes) e outra no outono de 2020 (que fez 6.500 mortes).
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