Kevin McCarthy apresentou quarta-feira a sua visão sobre o assunto, em reunião à porta fechada, em que apelou àqueles republicanos que façam o que têm dito que nunca farão: aprovar medidas temporárias para manter as agências federais abertas.
McCarthy marcou uma votação para sexta-feira, um dia antes da data-limite para aquele encerramento, o designado 'shutdown', de uma proposta.
Esta contempla o corte da despesa federal em oito por cento, com impacto em muitas agências do governo, e o reforço dos controlos fronteiriços, mas que já foi rejeitada pelo presidente Joe Biden, pelos congressistas democratas e pela ala direita dos republicanos.
"Quero resolver o problema", disse McCarthy a jornalistas, no Capitólio.
Mas, pressionado sobre como o conseguiria fazer, McCarthy deu respostas curtas.
Já rejeitou a proposta bipartidária aprovada no Senado, que iria financiar o governo até 17 de novembro, acrescentando seis mil milhões de dólares para a Ucrânia e outros tantos para a resposta aos desastres climáticos, enquanto as conversações prosseguem.
Mas insistiu que nunca desiste de tentar procurar uma solução.
O Congresso está em uma encruzilhada dias antes de um disruptivo 'shutdown', que vai suspender o pagamento a milhões de funcionários públicos federais -- bem como a dois milhões de militares no ativo e a reservistas --, encerrar agências federais e deixar em apuros os cidadãos que dependem do governo de alguma forma.
O governo federal vai começar a encerrar serviços no domingo, 01 de outubro, quando começa o novo ano orçamental, se até lá não garantir financiamento.
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