O anúncio foi feito pelo Cogat, órgão do Ministério da Defesa de Israel que supervisiona as atividades civis nos territórios palestinianos.
De acordo com a agência de notícias France Presse, a passagem foi reaberta ao início da manhã, permitindo que milhares de palestinianos voltassem ao trabalho no lado israelita.
Erez, que permite a passagem de pessoas e mercadorias entre Israel e a Faixa de Gaza (desde que possuam uma autorização emitida por Israel), foi fechado pelas autoridades israelitas em 15 de setembro, antes do feriado do Ano Novo Judaico (Rosh Hashanah).
Em 13 de setembro, cinco palestinianos foram mortos na sequência do rebentamento de um explosivo durante confrontos com o exército israelita perto da barreira erguida por Israel ao longo da sua fronteira com a Faixa de Gaza.
Na sexta-feira, dia 15, após mais atos de violência, o exército israelita realizou um ataque aéreo contra uma posição militar do Hamas, o movimento islâmico palestiniano no poder em Gaza, pela primeira vez desde o início de julho.
Na sequência de novos confrontos, na noite de dia 17, o Cogat anunciou que a reabertura do posto de passagem de Erez foi adiada para uma "avaliação de segurança".
Desde então, confrontos, descritos como "motins" pelo exército israelita, têm ocorrido quase diariamente na zona.
No total, desde 13 de setembro, sete palestinianos foram mortos e mais de 100 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
A Organização Não Governamental (ONG) israelita Gisha, que faz campanha pela liberdade de circulação dos palestinianos, descreveu a decisão israelita de "bloquear o tráfego através de Erez em resposta às manifestações" como uma "punição coletiva ilegal".
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