"Discutimos os ataques russos a infraestruturas críticas na Ucrânia e a possibilidade de os países membros nos fornecerem sistemas de defesa aérea adicionais", disse Zelensky numa conferência de imprensa conjunta com Stoltenberg, citado pela agência espanhola EFE.
Zelensky disse que Stoltenberg "concordou em juntar-se aos esforços da Ucrânia" para "mobilizar os Estados membros da NATO" para o envio de sistemas de defesa aérea adicionais.
"Temos de atravessar este inverno juntos, para proteger as nossas infraestruturas energéticas e a vida dos nossos concidadãos", declarou o líder ucraniano, segundo a agência francesa AFP.
A visita não anunciada de Stoltenberg a Kiev ocorre numa altura em que as forças ucranianas têm em curso uma ofensiva contra as tropas russas no sul e no leste da Ucrânia.
A agência ucraniana Ukrinform disse que Zelensky e Stoltenberg discutiram todas as questões fundamentais de defesa que requerem atenção, a situação no campo de batalha e as necessidades das forças armadas ucranianas.
"Estou satisfeito por termos tido uma conversa significativa", disse Zelensky, manifestando-se convicto de que a Ucrânia poderá "continuar a exercer pressão" sobre o exército russo, que invadiu o país em 24 de fevereiro de 2022.
Zelensky defendeu também que a adesão da Ucrânia à NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte) é apenas uma "questão de tempo".
"Estamos a fazer tudo o que podemos para aproximar esse momento", declarou, apesar de os aliados se terem recusado a dar a Kiev um calendário para a adesão na última cimeira, em julho, na Lituânia.
"A realidade em si é a prova de que a adesão da Ucrânia à Aliança será absolutamente natural e fortalecerá tanto a Ucrânia como a NATO", disse Zelensky.
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