O primeiro dos dois aviões previstos para esta missão chegou hoje àquela base aérea, e segundo a NATO estas aeronaves podem detetar outros aviões e mísseis a centenas de quilómetros de distância, o que lhes dá uma capacidade de alerta precoce.
"A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia aumentou a nossa atenção sobre o ambiente de segurança na região do Mar Báltico", disse o porta-voz interino da NATO, Dylan White.
Em resposta à invasão russa da Ucrânia, a NATO reforçou a sua presença aérea na parte oriental da Aliança utilizando aviões de combate, aviões de vigilância e navios-tanque.
Na sequência dos ataques de 'drones' russos perto do território da NATO, os Estados Unidos enviaram na semana passada quatro caças F-16 adicionais para a Roménia para reforçar a missão de vigilância aérea da NATO.
O secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, informou hoje - a partir de Kiev, onde está de visita para conhecer as necessidades militares ucranianas - que os restos de 'drones' que caíram na Roménia nas últimas semanas não oferecem "qualquer indicação" de que sejam o resultado de um "ataque intencional" da Rússia.
Stoltenberg clarificou, em qualquer caso, que os ataques russos perto da fronteira são "imprudentes e desestabilizadores" e que "não deve haver dúvidas de que a NATO está ali para defender todos os aliados".
Desde fevereiro de 2022, os AWACS da NATO realizaram centenas de voos sobre a Europa de leste para monitorizar aviões de guerra russos.
Os AWACS iniciarão os seus voos de reconhecimento sobre o território da Aliança nos próximos dias e a missão a partir da base de Siauliai - onde cerca de 150 soldados serão destacados para apoiar a aeronave - deverá durar várias semanas.
Os dispositivos pertencem a uma frota de 14 aeronaves de vigilância pertencentes à NATO com base em Geilenkirchen (Alemanha).
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