O partido Direção -- social-democracia (Smer-SSD), de origem social-democrata e nacionalista, que durante a campanha se opôs ao envio de mais ajuda militar à Ucrânia, garantiu mais de 23% dos votos nas eleições legislativas, que Caputova fez hoje questão de elogiar também devido à elevada taxa de participação.
A Presidente considerou que a sua função constitucional inclui respeitar o resultado e garantir o funcionamento de todos os órgãos estatais, e antes de receber Fico indicou que o designaria para a tarefa de garantir alianças para a formação de um novo gabinete.
Assinalou ainda que se reunirá com representantes dos restantes partidos, incluindo Michal Simecka líder do social-liberal Eslováquia Progressista (PS), que obteve 17% dos votos. Nesse sentido, assinalou que à margem das negociações mais imediatas, os partidos que ficarem excluídos da coligação também terão função de fiscalizadores da ação do futuro governo.
Zuzana Caputova apelou às formações que vão assumir o poder para governarem em nome da coesão social e "servir todos os cidadãos", em representação não apenas dos interesses dos seus eleitores mais ainda do conjunto do Estado, de acordo com o texto divulgado pela chefe de Estado, de ideologia liberal, nas redes sociais.
A Constituição não estabelece um prazo fixo para a formação de um Governo, mas após o anúncio da sua formação deverá ser submetido a votação pelo Parlamento no prazo máximo de 30 dias.
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