Israel acordou, este sábado, com um ataque surpresa na Faixa de Gaza organizado pelo grupo fundamentalista palestiniano Hamas, que disparou milhares de foguetes na direção do país, no âmbito da operação Tempestade Al-Aqsa, contra Israel. Este é uma das maiores intervenções de sempre a partir do enclave palestiniano em Gaza, que tem sido consistentemente atacado e encerrado pelas forças israelitas ao longo de praticamente 20 anos.
Telavive respondeu rapidamente, com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu a deixar uma garantia aos seus cidadãos: "Estamos em guerra... e vamos ganhar."
Por sua vez, o líder do Hamas, Mohammed Deif, disse que "o povo está a trazer de volta a revolução", citado pelo Times of Israel, apelando à “resistência islâmica no Líbano, Iraque, Síria e Líbano” para que se junte aos palestinianos e “marche em direção à Palestina”.
Até esta noite, as autoridades palestinianas tinham contabilizado pelo menos 232 mortos devido ao contra-ataque de Israel, enquanto que Telavive denunciou a morte de pelo menos 250 pessoas.