"Felicitamos os mujahedines palestinianos por esta operação. Os defensores do templo e os mártires como Qasem Soleimani também estão com estes mujahedines(...) até à libertação da Palestina e de Jerusalém", disse Rahim Safavi, conselheiro do líder supremo iraniano Ali Khamenei, segundo a agência noticiosa iraniana ISNA, citada pela Europa Press.
Safavi referia-se a Soleimani, que foi morto em janeiro de 2020 num ataque dos Estados Unidos no Iraque e era então chefe da Força "Quds" da Guarda Revolucionária Iraniana.
"Apoiamos esta operação e temos a certeza de que a Frente de Resistência também a apoia", sublinhou Safavi durante um evento de apoio às crianças e adolescentes palestinianos realizado no Centro Cultural Arsbaran, em Teerão.
Safavi denunciou ainda "o homicídio de crianças e adolescentes palestinianos às mãos dos sionistas, perante o silêncio das organizações internacionais".
"Vemos como os sionistas disparam com crueldade contra as cabeças das crianças palestinianas" acusou, aludindo aos 37 menores mortos em ações israelitas efetuadas este ano. O líder iraniano assinalou que este foi o ano mais mortífero para os menores palestinianos nos últimos 15 anos.
Safavi denunciou também a detenção de menores palestinianos nas prisões israelitas e a "tortura mental e física" do "regime sionista".
As milícias do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) lançaram mais de 2.200 `rockets´ contra o sul de Israel e grandes centros urbanos como Jerusalém e Telavive, acompanhados de vários ataques de centenas de milicianos nas cidades fronteiriças da Faixa de Gaza.
Até à data, a operação "Al Aqsa Flood" matou 22 pessoas e feriu 545 em Israel.
O exército israelita respondeu imediatamente com uma intervenção aérea maciça, a operação "Espadas de Ferro", em que dezenas de caças israelitas atingiram numerosos alvos do movimento islamita no enclave. O número de palestinianos mortos ainda não é conhecido.
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