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Dezenas de estrangeiros mortos, desaparecidos ou feitos reféns pelo Hamas

Dezenas de estrangeiros foram mortos, feitos reféns ou desapareceram desde o ataque de sábado do movimento islâmico Hamas contra Israel, que deixou mais de 1.200 israelitas mortos.

Dezenas de estrangeiros mortos, desaparecidos ou feitos reféns pelo Hamas
Notícias ao Minuto

06:32 - 12/10/23 por Lusa

Mundo Israel

Cerca de 250 das vítimas israelitas participavam numa festa no deserto, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, quando foram atacados.

Aqui está uma atualização, de acordo com as últimas informações:

Tailândia

Vinte mortos, 14 reféns e 13 ficaram feridos. Trabalham em Israel cerca de 30 mil tailandeses.

EUA

Pelo menos 22 mortos e vários cidadãos estão reféns do Hamas, confirmou o Presidente norte-americano, Joe Biden.

França

Onze mortos e 18 desaparecidos. França lamenta as mortes e os cidadãos desaparecidos, incluindo "várias crianças" que foram "provavelmente sequestradas" pelo Hamas.

Nepal

Dez mortos e um desaparecido. Outros quatro estão hospitalizados e "perderam contacto" com um quinto. Israel acolheu 265 estudantes nepaleses, 17 dos quais estavam hospedados no Kibutz Alumim (sul), alvo do ataque.

Argentina

Sete mortos e 15 desaparecidos, confirmou Buenos Aires. Entre eles estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse o pai, temendo que tenham sido "sequestrados e levados para Gaza".

Rússia

Quatro mortos e seis desaparecidos. A embaixada russa em Tel Aviv confirmou terça-feira a morte de quatro cidadãos com dupla nacionalidade russo-israelita.

Ucrânia

Três mortos, seis desaparecidos e nove feridos.

Canadá

Três mortos e três desaparecidos.

Reino Unido

Vários mortos e desaparecidos. Famílias confirmaram a morte de dois britânicos: Nathanel Young, com 20 anos, que servia no exército israelita e foi morto na fronteira de Gaza, e Bernard Cowan,escocês.

O secretário das Relações Externas, James Cleverly, disse na terça-feira que um "número significativo de israelitas britânicos" foi "apanhado de uma maneira ou outra nas atrocidades terroristas".

Segundo a BBC, 17 britânicos, incluindo crianças, estão mortos ou desaparecidos, número não confirmado pelo governo. Entre eles estão um fotógrafo, cuja família acredita que ele esteja morto, e um britânico que morava em Israel há dois anos e fazia segurança na festa rave de sábado.

Filipinas

Dois mortos e três desaparecidos. A embaixada filipina em Israel anunciou a morte de uma mulher e de um homem, vítimas do ataque a um kibutz na fronteira de Gaza.

Peru

Dois mortos e três desaparecidos.

Brasil

Dois cidadãos com dupla nacionalidade israelita e brasileira mortos.

Espanha

Um cidadão espanhol e com nacionalidade israelita morto.

Camboja

Um estudante cambojano morto.

Austrália

Um cidadão morto.

Chile

A comunidade judaica no Chile anunciou a morte de um cidadão, não confirmada pelas autoridades. Um morador do kibutz Kissufim está desaparecido, segundo o MNE.

Azerbaijão

Um homem foi morto, segundo Baku.

Áustria

Um morto e dois desaparecidos. Viena anunciou hoje que um dos três cidadãos com dupla nacionalidade desaparecidos foi encontrado morto.

Alemanha

Vários reféns feitos pelo Hamas. O MNE não comentou o alegado sequestro de uma mulher germano-israelita de 22 anos, Shani Louk, que se encontrava na festa perto da Faixa da Gaza e que a sua mãe disse ter num vídeo nas redes sociais.

A irmã de uma mulher berlinense falou sobre a morte da familiar na noite de segunda-feira. No entanto, a família ainda não recebeu confirmação oficial.

México

Dois reféns.

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Entre os países que registam cidadãos desaparecidas estão Paraguai (dois), Colômbia (dois), Tanzânia (dois), Itália (dois). Uma cidadã do Panamá desaparecida foi encontrada viva, segundo as autoridades do país.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, ameaçou executar os reféns raptados em Israel, incluindo jovens capturados durante um festival de música.

No total, a guerra já causou mais de três mil mortos, entre civis, soldados israelitas e combatentes palestinianos.

Desde então, o conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 950 em Gaza desde sábado.

O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo extremista palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.

Leia Também: Cruz Vermelha em contacto com Hamas para a libertação de reféns

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