Dezenas de estrangeiros mortos, desaparecidos ou feitos reféns pelo Hamas
Dezenas de estrangeiros foram mortos, feitos reféns ou desapareceram desde o ataque de sábado do movimento islâmico Hamas contra Israel, que deixou mais de 1.200 israelitas mortos.
© Ashraf Amra/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Israel
Cerca de 250 das vítimas israelitas participavam numa festa no deserto, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, quando foram atacados.
Aqui está uma atualização, de acordo com as últimas informações:
Tailândia
Vinte mortos, 14 reféns e 13 ficaram feridos. Trabalham em Israel cerca de 30 mil tailandeses.
EUA
Pelo menos 22 mortos e vários cidadãos estão reféns do Hamas, confirmou o Presidente norte-americano, Joe Biden.
França
Onze mortos e 18 desaparecidos. França lamenta as mortes e os cidadãos desaparecidos, incluindo "várias crianças" que foram "provavelmente sequestradas" pelo Hamas.
Nepal
Dez mortos e um desaparecido. Outros quatro estão hospitalizados e "perderam contacto" com um quinto. Israel acolheu 265 estudantes nepaleses, 17 dos quais estavam hospedados no Kibutz Alumim (sul), alvo do ataque.
Argentina
Sete mortos e 15 desaparecidos, confirmou Buenos Aires. Entre eles estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse o pai, temendo que tenham sido "sequestrados e levados para Gaza".
Rússia
Quatro mortos e seis desaparecidos. A embaixada russa em Tel Aviv confirmou terça-feira a morte de quatro cidadãos com dupla nacionalidade russo-israelita.
Ucrânia
Três mortos, seis desaparecidos e nove feridos.
Canadá
Três mortos e três desaparecidos.
Reino Unido
Vários mortos e desaparecidos. Famílias confirmaram a morte de dois britânicos: Nathanel Young, com 20 anos, que servia no exército israelita e foi morto na fronteira de Gaza, e Bernard Cowan,escocês.
O secretário das Relações Externas, James Cleverly, disse na terça-feira que um "número significativo de israelitas britânicos" foi "apanhado de uma maneira ou outra nas atrocidades terroristas".
Segundo a BBC, 17 britânicos, incluindo crianças, estão mortos ou desaparecidos, número não confirmado pelo governo. Entre eles estão um fotógrafo, cuja família acredita que ele esteja morto, e um britânico que morava em Israel há dois anos e fazia segurança na festa rave de sábado.
Filipinas
Dois mortos e três desaparecidos. A embaixada filipina em Israel anunciou a morte de uma mulher e de um homem, vítimas do ataque a um kibutz na fronteira de Gaza.
Peru
Dois mortos e três desaparecidos.
Brasil
Dois cidadãos com dupla nacionalidade israelita e brasileira mortos.
Espanha
Um cidadão espanhol e com nacionalidade israelita morto.
Camboja
Um estudante cambojano morto.
Austrália
Um cidadão morto.
Chile
A comunidade judaica no Chile anunciou a morte de um cidadão, não confirmada pelas autoridades. Um morador do kibutz Kissufim está desaparecido, segundo o MNE.
Azerbaijão
Um homem foi morto, segundo Baku.
Áustria
Um morto e dois desaparecidos. Viena anunciou hoje que um dos três cidadãos com dupla nacionalidade desaparecidos foi encontrado morto.
Alemanha
Vários reféns feitos pelo Hamas. O MNE não comentou o alegado sequestro de uma mulher germano-israelita de 22 anos, Shani Louk, que se encontrava na festa perto da Faixa da Gaza e que a sua mãe disse ter num vídeo nas redes sociais.
A irmã de uma mulher berlinense falou sobre a morte da familiar na noite de segunda-feira. No entanto, a família ainda não recebeu confirmação oficial.
México
Dois reféns.
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Entre os países que registam cidadãos desaparecidas estão Paraguai (dois), Colômbia (dois), Tanzânia (dois), Itália (dois). Uma cidadã do Panamá desaparecida foi encontrada viva, segundo as autoridades do país.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, ameaçou executar os reféns raptados em Israel, incluindo jovens capturados durante um festival de música.
No total, a guerra já causou mais de três mil mortos, entre civis, soldados israelitas e combatentes palestinianos.
Desde então, o conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 950 em Gaza desde sábado.
O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo extremista palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
Leia Também: Cruz Vermelha em contacto com Hamas para a libertação de reféns
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