Israel subiu hoje para 199 o número de pessoas capturadas pelo grupo islamita Hamas durante o ataque de 07 de outubro, mais 44 do que o balanço anterior.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, reafirmou no encontro com Isaac Herzog o compromisso de Washington em fornecer a Israel a assistência necessária para proteger os seus cidadãos.
Blinken e Herzog discutiram ainda a "coordenação em curso para focar na segurança e proteção de civis colocados em perigo pelo Hamas e nos esforços para garantir a libertação rápida e segura dos reféns", segundo um comunicado.
Blinken chegou hoje a Telavive, vindo do Egito, na sua segunda visita a Israel desde o início da guerra, para tentar mediar um cessar-fogo temporário que permita a entrada de ajuda humanitária para a população civil de Gaza.
Além do Presidente israelita, o líder da diplomacia norte-americana reuniu-se também com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de quem recebeu uma atualização sobre a situação no terreno.
Blinken discutiu ainda com Netanyahu a estreita coordenação que mantém com as Nações Unidas e com parceiros regionais para facilitar a prestação de ajuda humanitária aos civis, de acordo com a mesma nota informativa.
O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Telavive tem vindo a reunir tropas junto ao território da Faixa de Gaza, enclave controlado pelo grupo islamita desde 2007, em preparação para uma provável ofensiva contra o Hamas.
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