"Um avião especial (...) descolou do aeródromo de Ramenskoye, perto de Moscovo, com destino ao aeroporto de El-Arich, no Egito. A ajuda humanitária russa será entregue a representantes do Crescente Vermelho egípcio para ser enviada para a Faixa de Gaza", disse o vice-ministro, Ilia Denissov, citado num comunicado do Ministério das Situações de Emergência russo.
"A população vai receber farinha, açúcar, arroz e massa", acrescentou.
Os presidentes norte-americano, Joe Biden, e egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, anunciaram na quarta-feira que a ajuda internacional vai poder chegar a Gaza, onde existe uma ameaça de catástrofe humanitária, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Biden, que visitou Telavive na quarta-feira, disse ter obtido autorização do Presidente egípcio para "permitir a passagem de até 20 camiões" na passagem de Rafah, a única não controlada por Israel.
No entanto, é pouco provável que esta ajuda chegue antes de sexta-feira, devido aos trabalhos a efetuar na estrada, destruída pelos bombardeamentos israelitas.
A Rússia, por seu lado, não especificou quando é que a ajuda deverá ser entregue aos civis da Faixa de Gaza.
A 07 de outubro, o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, desencadeou um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, classificado como movimento terrorista por Israel, Estados Unidos, UE, entre outros.
O ataque do Hamas causou 1.400 mortos em Israel, enquanto a resposta israelita fez pelo menos 3.478 mortos na Faixa de Gaza, nos dois lados na maioria civis, de acordo com as autoridades locais.
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