O anúncio publicado na rede social Vkontakte oferece um contrato de seis meses com um salário de 220.000 rublos (cerca de 2.300 dólares).
Se a combatente for ferida, receberá entre um e três milhões de rublos (10.000 a 30.000 dólares) e, em caso de morte, os seus familiares receberão cinco milhões de rublos (50.000 dólares).
As mulheres, que serão consideradas veteranas de guerra no final do contrato, devem estar familiarizadas com a utilização de armas de fogo, mas receberão, em qualquer caso, um mês de formação na "República Popular de Donetsk", segundo o anúncio.
Duas mulheres, uma franco-atiradora e a outra médica, admitiram publicamente fazer parte do Borz, um batalhão comandado por Dmitry Zipir, nascido na Ucrânia.
Em março, o ministro russo da Defesa, Sergey Shoigu, informou que cerca de 1.100 mulheres estavam a prestar serviço no exército na Ucrânia, mas não especificou se tinham entrado em combate.
De acordo com os números da Defesa russa, mais de 39.000 mulheres servem atualmente nas suas forças armadas, das quais quase 5.000 são oficiais.
Ao anunciar a mobilização parcial de 300.000 reservistas, o Presidente russo, Vladimir Putin, não incluiu as mulheres, que também não são obrigadas a cumprir o serviço militar na Rússia.
Perante a impopularidade da mobilização forçada, o Kremlin optou por oferecer contratos profissionais a cidadãos russos e imigrantes, no caso destes, em troca de cidadania.
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