De acordo com o grupo islamita Hamas, as comunicações e a Internet foram cortadas na Faixa de Gaza, após o início dos ataques israelitas que começaram há poucas horas.
O Exército israelita já admitiu a intensificação dos seus ataques "de forma muito significativa" contra o Hamas.
"Continuaremos a atacar a cidade de Gaza e os seus arredores", informou o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, numa declaração televisiva.
Os bombardeamentos por ar, mar e terra são, de acordo com o Governo do Hamas, "os mais violentos desde o início da guerra", em 07 de outubro, obrigando as forças militares do grupo islamita a uma resposta "aos massacres contra civis" com disparos de "salvos de foguetes contra as terras ocupadas".
"Salvos de foguetes em direção às terras ocupadas em resposta aos massacres contra civis" palestinianos, anunciaram as brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço militar do Hamas, na rede social Telegram.
De acordo com os 'media' israelitas, esses foguetes foram enviados contra Telavive, contra localidades no centro de Israel e no norte da Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel.
Um jornalista da agência francesa France Presse relatou explosões na região de Ramallah, na Cisjordânia.
O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
[Notícia atualizada às 19h01]
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