"A soldado Ori Megidish foi libertada [domingo à noite] durante uma operação terrestre, depois de ter sido raptada pela organização terrorista Hamas a 07 de outubro", afirmaram os Serviços de Segurança Interna e o exército israelita num comunicado conjunto.
Segundo a mais recente avaliação das autoridades israelitas, pelo menos 239 reféns raptados por comandos do Hamas durante o ataque em solo israelita em 07 de outubro estão detidos na Faixa de Gaza. O ataque, numa escala sem precedentes, desencadeou uma guerra que já deixou milhares de mortos dos dois lados.
O exército indicou que a soldado foi submetida a exames médicos, estando bem de saúde e que já está com a família.
No comunicado, o exército acrescentou que "continuarão a ser envidados todos os esforços para libertar os reféns".
Desde sexta-feira, o exército israelita alargou as suas operações terrestres na Faixa de Gaza e intensificou os bombardeamentos que tem vindo a realizar desde 07 deste mês, que já fizeram mais de 8.300 mortos palestinianos e mais de 21.000 feridos.
Desde 07 de outubro, o Hamas libertou quatro reféns: mãe e filha Judith e Natalie Raanan, de nacionalidade norte-americana, libertadas a 20 de outubro, e as idosas israelitas Yochved Lifshitz e Nurit Cooper, libertadas pela organização islamita há uma semana.
Hoje, o grupo islamita palestiniano divulgou um vídeo em que três mulheres israelitas, alegadamente mantidas em cativeiro na Faixa de Gaza, responsabilizam o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu pelo que aconteceu a 07 de outubro.
Pouco depois, Netanyahu classificou o vídeo como "propaganda psicológica cruel".
Leia Também: Adina, refém do Hamas, já é portuguesa. Tem 72 anos