Os cadáveres foram desembarcados hoje no porto de Pozzallo, no sul da Sicília, assim como os restantes 566 tripulantes sem documentação, depois de serem socorridos pela armada italiana dia 30 de junho, altura em que foram referidos apenas 30 mortos.
Como foi confirmado por membros da equipa de saúde que prestou ajuda médica aos resgatados, as pessoas morreram asfixiadas devido a estarem aglomeradas numa zona muito estreita do barco.
As embarcações da marinha militar italiana socorreram 236 imigrantes, entre eles 35 mulheres, das quais quatro estão grávidas, e 50 menores, nas águas do canal da Sicília no âmbito do programa de salvamento Mare Nostrum, segundo informou a marinha no seu perfil do Twitter.
Só no último fim de semana foi prestada ajuda a 5000 imigrantes que navegavam nas costas italianas em condições de perigo de naufrágio.
O programa de vigilância e socorro Mare Nostrum foi ativado em 2013 depois da tragédia que ocorreu em outubro passado, quando pelo menos 366 pessoas perderam a vida após a sua embarcação naufragar junto à ilha italiana de Lampedusa, a sul da Sicília.