Assistentes de bordo ganham milhão de dólares após processo por uniformes

Esta pode ser apenas a "ponta do icebergue", já que centenas de outros assistentes da American Airlines apresentam as mesmas queixas. "Acordava e os meus olhos estavam completamente inchados. Parecia que tinha saído de uma luta de boxe", conta uma das assistentes de bordo que ganhou a ação judicial, nos Estados Unidos.

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© David Paul Morris/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto
02/11/2023 23:04 ‧ 02/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Um tribunal na Califórnia ordenou que uma empresa responsável pelos uniformes de assistentes de bordo da American Airlines indemnize quatro funcionários num milhão de dólares, cerca de 940 mil euros, depois de queixas em relação às vestimentas.

De acordo com a ABC News, quatro trabalhadoras queixaram-se de os químicos usados nas roupas causavam algumas doenças, incluindo erupções cutâneas, dores de cabeça e problemas respiratórios.

"Acordava e os meus olhos estavam completamente inchados. Parecia que tinha saído de uma luta de boxe", explicou Tracey Silver-Charan, uma das comissárias. "Não conseguia respirar. Sentia-me constantemente como se fosse desmaiar no meu trabalho e o meu marido levava-me muitas vezes para as urgências", acrescentou.

Segundo a publicação norte-americana, este caso pode ser apenas a "ponta do icebergue", já que mais 400 assistentes de bordo estão a levar cabo as mesmas queixas contra a empresa Twin Hill Acquisition.  Esta mudança de uniforme aconteceu em 2016.

O processo por estas quatro trabalhadoras começou em 2017, e a decisão foi conhecida a semana passada, segundo a ABC News escreve esta quinta-feira. Segundo o juri do tribunal de São Francisco, os uniformes foram “fator substancial para causar danos” aos comissários de bordo. No entanto, os jurados referiram que a empresa não foi negligente no design das peças de vestuário, nem ao deixar de as recolher quando começaram a surgir reclamações.

"Foi um longo caminho, mas estamos muito felizes com o resultados", referiu um dos advogados, Daniel Balaba. O mesmo responsável disse que as outras centenas de casos poderiam também ir a julgamento caso a empresa se recusasse a resolvê-los. Não é certo se a empresa vai recorrer da sentença e, entretanto, a companhia aérea mudou de fornecdores.

Segundo a ABC News, os comissários alegaram que os uniformes continham vestígios de formaldeído, tolueno e outros produtos químicos tóxicos ligados a problemas de saúde.

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