As sanções "colocam alguns problemas, mas aprendemos a ultrapassá-los", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, aos jornalistas.
"Adaptámo-nos às sanções, aprendemos a proteger-nos contra os riscos associados às restrições", disse.
Moscovo tem sido alvo de uma multiplicidade de restrições desde 2014, especialmente desde 2022, por causa da invasão russa de territórios ucranianos.
Na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram uma nova série de medidas contra empresas envolvidas no fornecimento de armas à Rússia.
Entre estas empresas estão implicadas 130 pessoas e entidades ligadas ao comércio com a Rússia que, segundo Washington, permitem a Moscovo obter "tecnologias e equipamentos necessários" para a ofensiva na Ucrânia.
Estão envolvidas cerca de dez empresas da Turquia, vinte dos Emirados Árabes Unidos e três da República Popular da China.
Washington também visou entidades e cidadãos russos alegadamente envolvidos no comércio de equipamento e tecnologia estrangeiros, bem como na investigação e desenvolvimento.
Por último, os Estados Unidos reforçaram as sanções existentes contra o setor financeiro russo, acrescentando à lista sete instituições e os dirigentes de vários bancos.
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