"Desde 07 de outubro até agora, o bárbaro bombardeamento sionista de Gaza causou a perda de mais de 60 prisioneiros inimigos em Gaza", disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas al-Qasam, o braço armado do grupo islamita Hamas.
Em 26 de outubro, Abu Obeida já tinha anunciado a morte de mais de 50 reféns, dos 241 que se acredita estarem nas mãos das Brigadas Al Qasam e de outros grupos armados palestinianos que operam na Faixa de Gaza.
Na breve nota, o porta-voz acrescenta que 23 dos corpos dos reféns continuam desaparecidos sob os escombros dos edifícios e sustenta que é provável que nunca sejam alcançados "devido à contínua e brutal agressão da ocupação contra Gaza".
No entanto, não identifica as vítimas nem avança mais detalhes.
Israel declarou guerra ao Hamas em 07 de outubro, após um ataque massivo do grupo islamita em solo israelita que deixou mais de 1.400 mortos, 5.400 feridos e capturou 241 reféns.
Desde então, as forças aéreas, navais e terrestres de Israel têm atacado o enclave palestiniano, onde já se contabilizam cerca de 9.500 mortos e mais de 24.100 feridos, a maioria crianças e mulheres, de acordo com o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Este anúncio surge um dia depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter rejeitado um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza se a libertação dos 241 reféns feitos pelo Hamas não for garantida.
Netanyahu fez estas declarações depois de se reunir com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que se deslocou à região para tentar negociar uma pausa nos combates.
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