Benjamin Netanyahu explicou durante uma reunião com diplomatas estrangeiros em Jerusalém que a guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas "não é uma batalha local", acrescentando: "Se o Médio Oriente cair no eixo do terror, a Europa será a próxima", disse o primeiro-ministro israelita, segundo o jornal The Times of Israel.
Da mesma forma, afirmou que se trata de "uma grande batalha entre a civilização e a barbárie" e que "o eixo do terror é liderado pelo Irão", o que inclui o Hamas, o movimento xiita libanês Hezbollah "e seus outros capangas".
Neste sentido, indicou que o chamado "Eixo da Resistência" -- uma aliança formada pelos parceiros do Irão -- quer devolver o Médio Oriente e o mundo "a uma era das trevas".
"Eles procuram minar e inviabilizar qualquer progresso em direção à paz", concluiu.
Mais de 10 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde que as Forças de Defesa de Israel iniciaram a sua campanha de ataques para responder aos ataques levados a cabo pelo Hamas em 07 de outubro, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita, que relata a morte de mais de 4.100 crianças.
As informações divulgadas pelo Hamas, organização considerada terrorista pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, não foram confirmadas de forma independente.
As autoridades palestinianas também aumentaram para 155 o número de palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, provocados por disparos das forças israelitas e ataques de colonos, desde 07 de outubro, quando o Hamas realizou ataques contra Israel que deixaram quase 1.400 mortos e mais de 240 pessoas raptadas.
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