Num comunicado, o grupo, que é composto por milícias iraquianas com laços estreitos com o Irão, afirmou ter utilizado dois 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) para atacar a base de al-Harir, em Erbil, e outra no aeroporto da cidade, onde está estacionado pessoal norte-americano.
O Governo iraniano afirmou ainda ter lançado 'drones' contra uma base na província síria de Deir al-Zur, onde estão presentes tropas norte-americanas, sem fornecer mais pormenores.
Desde 17 de outubro, as milícias levaram a cabo mais de 30 ataques contra alvos norte-americanos no Iraque e na Síria, depois de terem feito uma série de ameaças, alertando Washington para a possibilidade de enviar mais tropas para o Médio Oriente em apoio de Israel.
O grupo também reivindicou a autoria de um ataque, a 02 deste mês, contra "um alvo vital para a entidade sionista na costa do Mar Morto", uma ação que levou a cabo "em resposta aos massacres cometidos" por Israel e em apoio aos habitantes de Gaza.
As ações destas milícias ocorrem quase diariamente, apesar de o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, ter mantido nas últimas semanas contactos intensos, incluindo com as autoridades iranianas, para pôr termo a estes ataques, que Washington considera "totalmente inaceitáveis".
O grupo armado reivindicou a responsabilidade por um ataque múltiplo a quatro bases com pessoal norte-americano no Iraque e na Síria, onde os Estados Unidos têm tropas no âmbito da coligação internacional que combate o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Com a escalada dos ataques, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, fez uma visita surpresa a Bagdade no início desta semana para avisar que os Estados Unidos "tomarão todas as medidas necessárias para proteger" o seu pessoal no Médio Oriente.
Fontes do Pentágono, citadas por meios de comunicação social norte-americanos, afirmam que pelo menos 45 concidadãos sofreram ferimentos ligeiros nos 38 ataques destas milícias a bases dos Estados Unidos desde 17 de outubro.
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