"Congratulei-me com a forte declaração feita hoje pelos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, que reafirmaram o seu apoio inabalável à Ucrânia, mesmo no contexto de outros acontecimentos mundiais", afirmou numa mensagem publicada no X (antigo Twitter), após uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
Os chefes da diplomacia do G7, reunidos em Tóquio, prometeram hoje que o grupo vai permanecer unido no "firme apoio" à Ucrânia face à invasão russa, "mesmo na atual situação internacional", numa referência ao conflito Israel-Hamas.
Os membros do grupo comprometeram-se igualmente a continuar a impor "sanções severas" a Moscovo, a acelerar os esforços de reconstrução da Ucrânia a "médio e longo prazo" e a continuar a "trabalhar para um processo de paz".
A reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Grupo dos sete países mais industrializados do mundo (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Reino Unido), a que se juntou o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, começou terça-feira e termina hoje, com uma conferência de imprensa da presidência, atualmente exercida pelo Japão.
"À medida que as tensões aumentam no Médio Oriente, é importante que o G7 se mantenha unido para enviar uma mensagem clara à comunidade internacional de que o nosso forte compromisso de apoiar a Ucrânia nunca irá vacilar", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros japonesa.
Yoko Kamikawa fez a declaração no início do segundo dia de reuniões, numa sessão que durou cerca de 80 minutos.
Os chefes da diplomacia do G7 comprometeram-se também a acelerar os esforços de recuperação e reconstrução da Ucrânia e a trabalhar para uma "fórmula de paz" com os parceiros internacionais.
Durante as sessões de hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitry Kuleba, deverá participar por videoconferência, indicou a presidência japonesa.
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