Centenas de agentes israelitas entraram, na quarta-feira, no campo de refugiados de Shuafat, em Jerusalém, para demolir a casa de um adolescente palestiniano, de 13 anos, que matou um agente membro da Polícia Fronteiriça.
O momento em que as autoridades israelitas – tanto da Polícia Fronteiriça como das Forças de Defesa de Israel – entraram no local foi gravado e partilhado nas redes sociais.
A demolição da casa aconteceu depois de, em fevereiro, Muhammad Zalbani ter esfaqueado mortalmente um agente israelita, de 22 anos, enquanto este inspecionava um autocarro onde ele seguia.
Segundo explicam as publicações internacionais, uma das políticas de Israel para evitar ataques terroristas está relacionada com a demolição de casas, como aconteceu neste caso. A medida é controversa, com os grupos de direitos humanos a defenderem que este é um castigo coletivo que, pelo contrário, resulta em ataques levados a cabo por familiares do indivíduo que Israel ‘pretende’ castigar.
🇮🇱🇵🇸 Centenas de policiais de Israel em Shuafat, na Jerusalém Oriental
— Tarciso Morais (@TarcisoRenova) November 8, 2023
- Centenas de policiais, tropas da Polícia de Fronteira e soldados do IDF entraram no campo de refugiados de Shuafat, perto de Jerusalém Oriental;
- O motivo? Demolir a casa de Muhammad Zalbani, terrorista… pic.twitter.com/NMPKicgnTs
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