O ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas, realçou que os lançadores NASAMS entregues fortalecerão a defesa aérea da Ucrânia face ao terror dos mísseis russos, noticiou o portal ucraniano Euromaidan Press.
"Os lançadores NASAMS serão integrados nas unidades de controlo de fogo das Forças Armadas da Ucrânia, complementando e expandindo assim as capacidades operacionais dos sistemas NASAMS doados pela Noruega e pelos Estados Unidos. O nosso apoio continua a ser um fator importante na defesa da Ucrânia. Estamos a ouvir as necessidades da Ucrânia e encorajamos os nossos aliados a fazer o mesmo", frisou Arvydas Anusauskas.
Em junho de 2023, a Agência de Recursos de Defesa do Ministério da Defesa da Lituânia assinou um contrato com a empresa norueguesa Kongsberg para a compra de lançadores NASAMS para a Ucrânia.
O pessoal militar ucraniano passou por um treino abrangente, antes da chegada destes sistemas de defesa aérea à Ucrânia.
Juntamente com os lançadores NASAMS, a Lituânia forneceu veículos para as tripulações do sistema de mísseis, referiu ainda o Euromaidan Press.
O Ministério da Defesa norueguês forneceu um pacote adicional para a manutenção dos sistemas.
O valor total da assistência militar da Lituânia à Ucrânia já é de cerca de 500 milhões de euros, o que representa 1,82% do Produto Interno Bruto (PIB) da Lituânia.
A Lituânia planeia incluir um apoio à Ucrânia no valor de 340 milhões de euros no seu orçamento para 2024.
No início desta semana, o Presidente Volodymyr Zelensky anunciou que os novos sistemas de defesa aérea NASAMS foram colocados no terreno.
Já hoje, em Kiev, Volodymyr Zelensky reuniu-se com o Arvydas Anusauskas, sublinhando que a Lituânia tem estado ao lado da Ucrânia no apoio contra a invasão russa.
Durante a reunião, tiveram lugar discussões detalhadas sobre novas medidas para melhorar as capacidades de defesa da Ucrânia com o apoio da Lituânia, incluindo o reforço da defesa aérea, o fornecimento de veículos blindados para evacuação médica e equipamento de desminagem.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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