A viagem, prevista para o regresso de Boric da cimeira da APEC, ficou envolta em polémica após críticas do economista neoliberal chileno radicado em Nova Iorque, José Luis Daza, e a sonora e irónica resposta que recebeu do presidente chileno nas redes sociais.
Daza enviou uma mensagem numa rede social na qual denunciava: "Boric viaja em voo especial, privado, à Antártida para ver os estragos que causam à Antártida os voos privados".
Na mesma rede social Boric respondeu: "Vou propor ao secretário-geral da ONU irmos de canoa em vez de com a Força Aérea do Chile para ajudar a que pessoas como o senhor não tenham que passar um mau bocado. Cumprimentos".
Antes dessa viagem, Boric parte rumo a San Francisco, nos Estados Unidos, para participar na cimeira APEC 2023 (Cooperação Económica Ásia-Pacífico), tal como vários outros líderes mundiais, mais de 1.200 diretores executivas das grandes empresas das economias APEC, empreendedores e outros atores, para discutir sobre oportunidades e desafios globais que enfrenta a região e debater a sustentabilidade, inclusão, resiliência e inovação.
A cimeira decorre entre 15 e 17 de novembro.
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