A medida adotada pela Knesset (a assembleia legislativa de Israel) permite ao Ministério do Interior conceder nacionalidade seguindo as recomendações do Ministério da Defesa, à medida que avança o bombardeamento de Israel na Faixa de Gaza.
A legislação, que foi aprovada com o apoio de 12 deputados e sem nenhum voto contra, pretende "homenagear os indivíduos" a quem é concedida a cidadania, mas rejeita que isso "crie obrigações ou direitos para os membros das suas respetivas famílias".
Da mesma forma, permitirá que a cidadania seja dada aos voluntários ou aos cidadãos estrangeiros que morrerem "lutando ao lado do exército de Israel ou das forças de segurança" no país, segundo as informações do jornal 'The Times of Israel'.
O ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas contra o sul de Israel em 07 de outubro causou a morte de 1.200 pessoas, de acordo com as autoridades israelitas.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Segundo as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas desde 2007, a ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza já matou 11 mil pessoas.
Leia Também: "Exigimos o cessar-fogo imediato de Israel sobre Gaza"