EUA impõem sanções a membros de milícia iraquiana apoiada pelo Irão
Os Estados Unidos impuseram hoje sanções a seis pessoas conotadas com a Kataeb Hezbollah, milícia iraquiana apoiada pelo Irão e acusada de ataques recentes contra forças norte-americanas no Iraque e Síria, após início da guerra Israel-Hamas.
© JALAA MAREY/AFP via Getty Images
Mundo Hezbollah
As sanções abrangem o responsável pela política externa da milícia, um membro do seu conselho central, o comandante militar e um porta-voz. As sanções bloqueiam o acesso a propriedade e a contas bancárias norte-americanas e impedem os visados e empresas de efetuarem negócios com os EUA.
Uma série de ataques com 'drones', o último registado hoje, têm atingido bases dos EUA no Iraque, e quando aumentam as tensões regionais na sequência do mais recente conflito entre Israel e o Hamas na sequência dos ataques da organização armada palestiniana em 07 de outubro e a invasão militar da Faixa de Gaza pelos israelitas.
Hoje, responsáveis oficiais norte-americanos confirmaram três novos ataques contra instalações militares dos EUA no Iraque e Síria, elevando para pelo menos 60 o número total de ações militares contra bases norte-americanas e da coligação no Iraque e Síria.
Os três locais hoje atacados com 'drones' incluem a base aérea Al Harir em Erbil (norte do Iraque), sem baixas confirmadas mas com danos nas infraestruturas, a base aérea Al Asad, também no Iraque, e as instalações da base de Tall Baydar, na Síria, com um ferido ligeiro, de acordo com os mesmos responsáveis.
As milícias iraquianas ameaçaram atacar instalações militares norte-americanas devido ao apoio dos EUA a Israel.
Um gabinete do Departamento do Tesouro (Finanças) norte-americano indicou que a milícia Kataeb Hezbollah recebe apoio da Força Quds, integrada na Guarda revolucionária iraniana. O Departamento de Estado já a designou previamente como uma "organização terrorista".
O subsecretário do Tesouro norte-americano para o terrorismo e informação financeira, Brian E. Nelson, disse que os Estados Unidos estão "totalmente empenhados na segurança e estabilidade do Médio Oriente e nos esforços para terminar com estas atividades desestabilizadoras".
Pelo menos 11.470 palestinianos -- dois terços mulheres e crianças -- foram mortos desde o início da guerra em Gaza, de acordo com as autoridades de Saúde locais, que não distinguem entre mortes civis e de militantes. Cerca de 2.700 pessoas estão desaparecidas, a maioria nos escombros dos edifícios bombardeados pelos militares israelitas.
De acordo com as autoridades israelitas cerca de 1.200 pessoas, entre civis e militares, foram mortas em Israel, a maioria no ataque inicial, enquanto perto de 240 foram feitas reféns pelas milícias do Hamas, permanecendo detidas em Gaza.
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