Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza sublinhou à agência espanhola Efe que estas contagens são "estimativas" e garantiu que "o número real é muito maior".
De acordo com a mesma fonte, pelo menos 3.500 pessoas permanecem debaixo dos escombros de edifícios bombardeados pelas forças israelitas, que prosseguem com os ataques ao território.
A última contagem das autoridades palestinianas dava conta de cerca de 12 mil mortos, entre os quais cinco mil crianças, e perto de 30 mil feridos, 70 por cento dos quais menores, mulheres e idosos.
Dos 24 hospitais do norte da Faixa, apenas um, o Al-Ahli, situado na própria cidade de Gaza, está atualmente a funcionar e a admitir doentes.
As restantes unidades foram colapsando, uma a uma, depois de ficarem sem medicamentos, água potável, alimentos, eletricidade, combustível e internet.
Israel declarou guerra contra o Hamas a 7 de outubro, depois de este grupo ter matado 1.200 pessoas e sequestrado 240 num ataque realizado em território israelita, onde terá infiltrado cerca de três mil milicianos.
Desde aquele dia, as forças aéreas, navais e terrestres de Israel têm atacado a Faixa de Gaza, sem tréguas, num conflito que já forçou à deslocação de um terço da população do território palestiniano (1,7 milhões de pessoas).
Leia Também: Maioria dos médicos e doentes do hospita al-Shifa abandonou o local