Qatar afirma que acordo para libertar reféns está pendente de pormenores
A conclusão de um acordo sobre a libertação dos reféns raptados pelo Hamas durante o ataque a Israel, em 7 de outubro, assenta agora em questões práticas "menores", declarou hoje o primeiro-ministro do Qatar, sem indicar um calendário.
© Lusa
Mundo Israel/Palestina
"Os desafios que subsistem nas negociações são muito menores (...) São mais logísticos, são mais práticos", declarou Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani numa conferência de imprensa em Doha, juntamente com o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.
As negociações com vista a um acordo registaram "altos e baixos nas últimas semanas", disse.
"Penso que agora estou mais confiante de que estamos suficientemente próximos para chegar a um acordo que permita o regresso destas pessoas (os reféns) a casa em segurança", acrescentou.
O ataque do Hamas em solo israelita, em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas, na maioria civis, segundo as autoridades israelitas, que estimam que cerca de 240 pessoas foram feitas reféns pelo movimento palestiniano naquele dia.
Em represália, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007. Desde então, os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza mataram 12.300 pessoas, sobretudo civis, segundo o governo do movimento palestiniano.
O Qatar, que acolhe um gabinete político do Hamas, esteve envolvido na mediação que levou à libertação de quatro reféns em outubro: uma mulher norte-americana e a sua filha e duas mulheres israelitas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tem afirmado repetidamente que não pode haver cessar-fogo enquanto não forem libertados todos os reféns.
Leia Também: Bélgica teve gesto com Qatar para facilitar libertação de reféns no Irão
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com