O navio USS Carl Vinson chegou ao porto da cidade de Busan, a cerca de 350 quilómetros a sudeste de Seul, acompanhado de uma frota de ataque, explicam-se as Forças Navais sul-coreanas.
De acordo com um comunicado, a chegada do navio procura "aumentar a visibilidade regular dos ativos estratégicos dos Estados Unidos, cumprindo as promessas de dissuasão ampliada e melhorando a postura de defesa combinada".
Na semana passada, os chefes da Defesa dos EUA e da Coreia do Sul reviram, pela vez numa década, um primeiro acordo estratégico de dissuasão militar para combater Pyongyang, numa altura em que os dois aliados intensificaram a cooperação em matéria de defesa, em resposta às crescentes ameaças nucleares vindas do Norte.
O acordo implicou, por exemplo, um aumento na frequência com que o Pentágono coloca ativos na península coreana e a criação do chamado Grupo de Consulta Nuclear, um mecanismo para coordenar as respostas a possíveis ataques da Coreia do Norte, incluindo a opção nuclear.
O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciou na semana passada a chegada do USS Carl Vinson, que visitou a península pela última vez em 2017 e é o terceiro porta-aviões norte-americano a visitar a Coreia do Sul este ano, depois do USS Nimitz, em março, e do USS Ronald Reagan, em outubro.
A chegada dos porta-aviões “demonstra uma postura sólida de defesa combinada”, bem como “uma firme determinação em responder ao avanço das ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte”, afirmou no comunicado o diretor do centro de operações da frota sul -coreana, Kim Ji-hoon.
A Coreia do Norte notificou na segunda-feira a guarda costeira japonesa da sua intenção de lançar um satélite entre quarta-feira e 01 de dezembro, avançou a agência japonesa Kyodo.
O Exército da Coreia do Sul disse ao Norte para suspender “imediatamente” os preparativos do lançamento do satélite de espionagem, anunciando a Pyongyang que, caso contrário, tomará “as medidas possíveis”.
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