"Um caça da Força Aérea Israelita intercetou com sucesso um míssil de cruzeiro que lançado em direção a Israel", disse em comunicado o Exército, após relatos de uma intrusão no espaço aéreo perto da cidade de Eilat.
"Nenhuma infiltração em território israelita foi identificada", disse o comunicado.
A guerra entre o Hamas e Israel, desencadeada pelo ataque do movimento palestiniano em solo israelita em 07 de outubro, suscita receios de uma escalada regional, envolvendo particularmente o chamado "eixo de resistência" contra Israel, que conta com grupos apoiados pelo Irão incluindo, além do Hamas, o grupo libanês Hezbollah e os rebeldes Houthi no Iémen.
No domingo, os Houthis alegaram ter apreendido um navio comercial no Mar Vermelho, o Galaxy Leader, propriedade de um empresário israelita, em retaliação contra a guerra travada por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O navio cargueiro foi fretado por um grupo japonês e Tóquio anunciou que abordaria diretamente os Houthis para obter a libertação da embarcação.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 47.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 14 mil mortos, na maioria civis, e mais de 33.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.
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