O homem, que venceu um jackpot de 1,35 mil milhões de dólares (cerca de 1,24 mil milhões de euros) na lotaria Mega Millions, no estado norte-americano do Maine, e processou a mãe da filha para manter a sua identidade privada, pediu uma indemnização de 100 mil dólares (cerca de 92 mil euros).
Segundo a estação norte-americana CBS News, o homem ganhou um dos maiores prémios de sempre da lotaria, após comprar um bilhete numa estação de serviço da cidade de Lebanon, no Maine, no início do ano.
Agora entrou com um processo no Tribunal Distrital dos Estados Unidos, em Portland, contra a mãe da própria filha, alegando que a mulher violou um acordo de confidencialidade ao "revelar direta ou indiretamente matéria protegida" sobre os seus ganhos.
De acordo com os documentos entregues em tribunal, a que a CBS teve acesso, a mulher revelou ao pai e à mãe do vencedor o valor total da lotaria.
O acordo de confidencialidade foi assinado entre a mulher e o vencedor, ambos identificados com pseudónimos no processo, após a compra do bilhete premiado. Agora, a mulher poderá ter de pagar, pelo menos, 100 mil dólares de indemnização (cerca de 92 mil euros).
A lei do Estado do Maine não permite que os vencedores recebam os prémios de forma anónima. No entanto, após o jackpot de 1,35 mil milhões de dólares, foi aberta uma exceção e o vencedor foi identificado apenas pela empresa a quem comprou o bilhete vencedor.
Esta foi a primeira vez que um apostador no Maine acertou nos seis números da lotaria e foi também um dos maiores jackpots de sempre do concurso Mega Millions. O recorde foi de 1,54 mil milhões de dólares e foi atribuído em 2018. Já em todas as lotarias dos Estados Unidos, o recorde foi de 2,04 mil milhões de euros, em 2022.
Leia Também: Ganha lotaria mas quase perde prémio por achar que era burla
