Rússia recruta alegadamente migrantes para combater na Ucrânia

A polícia russa coagiu alegadamente trabalhadores migrantes nos arredores de Moscovo a combaterem na campanha militar na Ucrânia, segundo os canais digitais Telegram Baza e Mash.

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© SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images

Lusa
24/11/2023 11:08 ‧ 24/11/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Durante uma intervenção no centro de distribuição da empresa de comércio digital Wildberries, a polícia terá distribuído avisos para que os homens se apresentassem nos gabinetes de recrutamento o mais rapidamente possível.

Supostamente, os agentes da autoridade detiveram vários imigrantes sem documentos, três dos quais foram deportados, bem como imigrantes que receberam recentemente a cidadania russa.

A direção da Wildberries, que emprega cerca de 180 mil trabalhadores em toda a Rússia, disse que está a cooperar com a polícia, publicou o jornal RBC.

Nos últimos meses, a imprensa independente russa (no estrangeiro) tem noticiado várias ações junto de estrangeiros que obtiveram a nacionalidade russa e que não cumpriram o serviço militar no país nem combateram na Ucrânia.

As autoridades ofereceram aos trabalhadores migrantes, maioritariamente da Ásia Central, passaportes russos em troca de seis meses de serviço na Ucrânia.

Alguns altos funcionários russos defenderam a retirada da cidadania aos migrantes que se recusassem a cumprir o "dever militar no país vizinho".

Nos últimos meses, mais de 400 mil homens assinaram contratos profissionais para servirem nas fileiras do Exército russo.

Leia Também: Tropas russas lançam nova vaga de ataques contra cidade no leste

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