Detido em Barcelona por tentar vender mulher para exploração sexual
A detenção ocorreu a 20 de novembro, após a vítima se ter apercebido das intenções do suspeito e ter pedido ajuda.
© ShutterStock
Mundo Espanha
Um homem de 38 anos foi detido, no final de novembro, em Barcelona, Espanha, por ser suspeito de ter aliciado uma mulher e tentado vendê-la para fins de exploração sexual em troca de dinheiro.
Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, a detenção ocorreu a 20 de novembro, após a vítima se ter apercebido das intenções do suspeito e ter pedido ajuda.
A vítima e o suspeito conheceram-se num restaurante em França, no passado mês de agosto, e tornaram-se amigos.
Combinaram depois voltar a encontrar-se no passado dia 20 de novembro, mas o homem, que se apresentou com um nome falso, insistiu para que o reencontro acontecesse em Barcelona - algo que a vítima estranhou, uma vez que residiam ambos em França.
No entanto, a mulher aceitou e encontraram-se por volta do meio-dia em Marselha, França, tendo depois viajado juntos para Barcelona. Já em Espanha, jantaram num restaurante e, no fim, o homem insistiu em saber se ela percebia árabe.
Já no carro, após perceber que a mulher aparentemente só falava francês, o suspeito ligou a uma terceira pessoa e falou em árabe. Nesta conversa, a vítima conseguiu perceber que o homem a estava a tentar vender em troca de uma quantia de dinheiro e referiu que as suas características físicas eram boas para exploração sexual.
Assustada, segundo conta o La Vanguardia, a mulher aproveitou um momento em que o homem parou o veículo e fugiu, pedindo depois ajuda aos funcionários de um hotel próximo.
O hotel alertou as autoridades e uma patrulha dos Mossos d’Esquadra (polícia da Catalunha), que se encontrava no local, deteve o homem, que alegava ser namorado da mulher.
Mais tarde, o mesmo hotel recebeu uma chamada da suposta irmã da vítima a informar que o homem a iria buscar em breve. No entanto, a mulher alegou que não tinha irmãs.
Os Mossos d’Esquadra destacaram "a reação e a coragem da mulher em pedir ajuda", bem como "a colaboração dos cidadãos em alertar os serviços de emergência".
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