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"Provas irrefutáveis". Museu nos EUA devolve a países 44 peças roubadas

Segundo o Museu de Belas Artes do estado norte-americano de Virgínia, não existem provas que liguem "atuais funcionários a qualquer atividade criminosa" relacionada com a aquisição das peças.

"Provas irrefutáveis". Museu nos EUA devolve a países 44 peças roubadas
Notícias ao Minuto

17:27 - 06/12/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Virgínia

O Museu de Belas Artes do estado norte-americano da Virgínia iniciou o processo de devolução de 44 peças de arte antiga aos seus países de origem, depois de as autoridades terem apresentado à instituição aquilo que consideraram ser "provas irrefutáveis" de que as obras tinham sido roubadas.

Ao que noticia a Associated Press, o museu anunciou, em comunicado de imprensa, na terça-feira, que tinha "entregue em segurança" as peças ao gabinete do procurador de Manhattan, em Nova Iorque, que facilitará a devolução dos objetos à Itália, Egipto e Turquia.

Em causa está um inquérito sobre as obras de arte como parte de uma investigação mais alargada, juntamente com o Departamento de Segurança Interna.

"As provas claras e convincentes apresentadas não deixaram dúvidas de que o museu não detém a propriedade destas 44 obras de arte antiga", afirmou Michael R. Taylor, conservador-chefe do museu e diretor-adjunto para a arte e a educação, num comunicado. "A arte roubada não tem lugar nas nossas galerias ou coleções, pelo que temos o prazer de devolver estas obras aos seus países de origem", acrescentou.

Entre as obras devolvidas encontra-se um guerreiro etrusco em bronze que, segundo o museu, foi roubado de um museu arqueológico em Bolonha, Itália, em 1963.

As outras 43 obras foram roubadas no âmbito de uma conspiração criminosa internacional que está atualmente a ser investigada e que envolve o tráfico de antiguidades.

Segundo o museu, não existem provas que liguem "atuais funcionários a qualquer atividade criminosa" relacionada com a aquisição das peças, que ocorreu maioritariamente nas décadas de 1970, 1980 e início de 1990.

Jan Hatchette, porta-voz do museu, disse, por e-mail, esta quarta-feira de manhã, que não tinha permissão para responder a perguntas da Associated Press relacionadas com a investigação.

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