"Mostrámos que somos capazes de responder aos desafios mais complexos", disse o chefe do Kremlin no fórum "Russia Calls", num discurso na conferência organizada pelo banco russo VTB, transmitido em direto pela televisão estatal.
O chefe do Kremlin sublinhou que a economia russa "supera efetivamente" as tentativas do exterior para conter o desenvolvimento do país.
"A chave é a margem fundamental de segurança que temos vindo a construir nos últimos 20 anos", afirmou.
Putin afirmou que, desde o início de março de 2022, pouco depois do início da guerra na Ucrânia, até novembro passado, o número de empresas estrangeiras no país não diminuiu, mas aumentou em 1.500, para 25.600, "apesar da pressão dos políticos do Ocidente".
"Gostaria de sublinhar que é do nosso interesse tornar o nosso mercado aberto e competitivo. Esta é a chave para o desenvolvimento, um incentivo para o crescimento qualitativo das empresas nacionais e de toda a economia russa. Repito: a Rússia não expulsa ninguém e não se fecha a ninguém. Ninguém!", sublinhou.
O Presidente russo sublinhou que as chamadas indústrias básicas das matérias-primas ocupam uma parte cada vez maior na estrutura do crescimento económico do país, que este ano, indicou, deverá atingir pelo menos 3,5% do produto interno bruto.
"Que alguém diga agora que a Rússia é uma estação de serviço, como se dizia há pouco tempo", disse Putin, aludindo a comparações feitas, entre outros, pelo chefe da diplomacia da União Europeia (UE).
Josep Borrell descreveu recentemente a Rússia como uma "estação de serviço cujo dono tem uma bomba atómica".
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