"As numerosas milícias alinhadas com o Irão que operam livremente no Iraque ameaçam a segurança e a estabilidade do Iraque, os nossos soldados e os nossos parceiros na região", afirmou o Departamento de Estado dos EUA num comunicado.
Salvas de foguetes foram disparadas na madrugada de hoje contra a embaixada norte-americana localizada na ultra segura Zona Verde da capital iraquiana sem causar feridos, ilustrando o risco de escalada regional, após dois meses de guerra entre Israel e o Hamas palestiniano.
O ataque, que não foi imediatamente reivindicado, é o primeiro relatado contra a embaixada norte-americana desde que grupos armados pró Irão lançaram ataques semelhantes, em meados de outubro, contra militares norte-americanos ou forças da coligação antiterrorista internacional, no Iraque ou na vizinha Síria.
Hoje também, ocorreram cinco novos ataques tendo como alvo tropas norte-americanas e da coligação no Iraque e na Síria.
"Pedimos às forças de segurança iraquianas que investiguem imediatamente estes ataques, prendam os autores e levem-nos à justiça", afirma o Departamento de Estado, lembrando ao governo iraquiano o seu compromisso de proteger as instalações e missões diplomáticas.
Washington, no entanto, saudou o facto de o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Soudani, ter condenado o ataque à embaixada norte-americana, chamando-o de "inaceitável e injustificável".
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