Telavive avisa que ataques Huthis no mar Vermelho ameaçam rotas marítimas
As autoridades portuárias israelitas avisaram hoje que os ataques dos Huthis iemenitas contra navios comerciais no Mar Vermelho constituem uma "ameaça estratégica" para as rotas marítimas internacionais e o tráfego para Israel.
© Israel Defense Forces/Anadolu via Getty Images
Mundo Israel/Palestina
"Os efeitos políticos e económicos são muito vastos", declarou o porto de Ashdod, a sul de Telavive e no mar Mediterrâneo, num comunicado divulgado pelos meios de comunicação social israelitas, sublinhando, no entanto, que as ameaças dos Huthis não tiveram um "impacto direto" no funcionamento das suas infraestruturas.
"Estamos a fazer tudo o que é possível para manter as entradas de Israel abertas, apesar dos desafios da guerra. Estamos preparados e trabalhamos regularmente para assumir qualquer atividade de carga e descarga", acrescentou.
Os Huthis, apoiados pelo Irão, lançaram vários ataques contra Israel desde o início da guerra entre o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e Israel, a 07 de outubro, e ameaçaram atacar qualquer navio pertencente, operado ou com bandeira de empresas israelitas.
No sábado, o grupo garantiu que vai impedir que qualquer navio com destino a Israel transite pelo Mar Vermelho até que a população de Gaza receba "toda a ajuda de que necessita".
Já hoje, os Huthis reivindicaram a responsabilidade de um ataque a um navio comercial de bandeira norueguesa ao largo da costa do Iémen.
O proprietário do navio, Mowinckels Rederi, afirmou num comunicado publicado no portal da empresa que o barco, "Strinda", "foi atingido por um míssil e incendiou-se", sublinhando, porém, que "não houve feridos entre a tripulação, que conseguiu extinguir o fogo".
"As unidades navais das forças armadas iemenitas atacaram um petroleiro norueguês, o 'Strinda', que transportava combustível para Israel", afirmou o porta-voz militar dos Huthis, Yahya Saree.
O míssil atingiu o navio no estreito de Bab-el-Mandeb, que separa a península Arábica de África, de acordo com o exército norte-americano.
O contratorpedeiro norte-americano USS Mason foi em socorro do navio, indicou o comando militar dos Estados Unidos para o Médio Oriente (Centcom).
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