O tribunal russo tinha anteriormente aplicado uma multa de 150.000 rublos (cerca de 1.400 euros) ao defensor dos direitos humanos, antigo membro da direção da organização entretanto ilegalizada pelo Kremlin, que estava incluída na "lista de agentes estrangeiros" do Governo russo.
"A instância de recurso do Tribunal da Cidade de Moscovo anulou o veredicto do Tribunal Distrital de Golovinsky e devolveu o processo contra Oleg Orlov ao Ministério Público", segundo os documentos do tribunal, a que a agência noticiosa estatal russa Interfax teve acesso.
A decisão tem poucos precedentes no país, onde a maioria destes casos resulta em condenações.
A acusação, por seu lado, admitiu que o motivo do crime não tinha sido estabelecido, enquanto a defesa - liderada pelo Prémio Nobel da Paz Dmitry Muratov - insistiu na absolvição.
Orlov, que já tinha sido acusado anteriormente pelo mesmo crime, reiterou a sua inocência.
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