A reunião extraordinária terá como meta a revisão do orçamento plurianual da União Europeia (UE) a longo prazo, que inclui apoio financeiro à Ucrânia, depois de os líderes dos 27 Estados-membros terem falhado um acordo na cimeira de quinta-feira e hoje.
"Iniciaremos o próximo Conselho sabendo que 26 Estados-membros estão de acordo, apoiando os mesmos objetivos e prioridades, incluindo um pacote de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia nos próximos quatro anos", adiantou Charles Michel, em conferência de imprensa, no final dos trabalhos.
Os líderes "têm várias ferramentas que nos permitam cumprir a nossa promessa", referiu ainda Michel, sem entrar em detalhes.
Por seu lado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu, também na conferência de imprensa no final dos trabalhos, que a UE "daqui até lá [a próxima cimeira]" irá trabalhar "para chegar a uma solução".
O Conselho Europeu falhou a unanimidade sobre os cerca de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia, discutidos no âmbito da revisão do quadro financeiro plurianual da UE, por causa da Hungria.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, exige que este pacote financeiro seja adotado fora do orçamento da UE.
A cimeira de quinta-feira e hoje, realizada em Bruxelas, ficou marcada pela decisão unânime, depois de a Hungria sair da sala, de abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia e a Moldova, tendo sido ainda concedido o estatuto de país candidato à Geórgia.
[Notícia atualizada às 16h00]
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