"Qualquer interferência nos assuntos internos da Rússia será punida severamente, de acordo com as leis russas", afirmou o chefe de Estado russo, que concorre à reeleição, segundo noticia a agência AFP.
Numa reunião televisionada, com líderes partidários da câmara baixa do parlamento russo, Vladimir Putin sublinhou que defende a liberdade do povo da Rússia e a sua soberania.
"Defendemos a liberdade do nosso povo, a sua soberania e o direito de escolher o seu futuro. É o povo e apenas o povo da Rússia que é a única fonte de poder no nosso país", afirmou.
O Presidente russo agradeceu ainda aos membros dos partidos presentes no parlamento que participam na "operação militar especial" na Ucrânia, "lutando juntos pela Rússia" e àqueles que estão a ajudar os militares e as suas famílias.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: EUA? Putin quer líder "construtivo" (e Peskov coloca Trump 'em cheque')