Depois de meses de críticas por parte de famílias de reféns, organizações não-governamentais e outras entidades internacionais pelo bombardeamento indiscriminado da Faixa de Gaza, e o risco que coloca aos seus próprios cidadãos, Israel admitiu na sexta-feira que matou três reféns "por engano". A operação despoletou novos protestos contra a guerra em Telavive, onde familiares dos retidos pelo Hamas e centenas de pessoas pediram um cessar-fogo pela libertação imediata de todos os sequestrados.
O dia de sexta-feira ficou também marcado por mais um ataque contra a imprensa na Faixa de Gaza, quando um bombardeamento numa escola em Khan Younis a matar o operador de câmara Samer Abu Daqqa e a ferir gravemente Wael Dahduh, o chefe da redação da Al Jazeera em Gaza. Segundo o órgão, Sameer morreu depois de forças israelitas terem impedido o acesso de ambulâncias ao local onde se encontrava, enquanto sofria de ferimentos críticos e urgentes.
Fora dos territórios palestinianos e de Israel, as intervenções do Iémen no Mar Vermelho continuam a complicar a vida a grandes multinacionais de transportes marítimos. O governo rebelde Huti do país, que controla a maioria do Iémen e é aliado do Hamas, tem impedido a passagem de navios israelitas pelo estreito que controla na península arábica, obrigando a que empresas que colaborem com Israel sejam obrigadas a fazer rotas marítimas muito maiores, em torno do continente africano.