A chegada do inverno à Ucrânia é motivo de preocupação, uma vez que o país tem a sua infraestrutura energética debilitada devido aos constantes ataques das forças russas. Por isso, a Comissão Europeia (CE) informou que irá enviar "500 geradores" com o objetivo de "garantir um abastecimento de energia suficiente e manter serviços vitais".
"Os contínuos ataques da Rússia deixaram a infraestrutura energética ucraniana frágil. Estamos a enviar 500 geradores de energia adicionais para a Ucrânia, elevando o total para mais de 5.500, para garantir um abastecimento de energia suficiente e manter serviços vitais em funcionamento", pode ler-se numa publicação da CE na rede social X (antigo Twitter).
No mesmo sentido, a presidente do executivo comunitário, Ursula Von der Leyen destacou, na mesma rede social, que "estamos a trazer luz à Ucrânia" num momento em que se vivem "meses escuros e frios".
"Estamos a enviar 500 geradores para abastecer hospitais e escolas. Mais um sinal da nossa solidariedade e apoio inabaláveis à Ucrânia e ao seu povo", escreveu Von der Leyen.
In these dark, cold months, we are bringing light to Ukraine.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) December 22, 2023
We are sending 500 generators, to power hospitals and schools.
Another token of our unshakable solidarity and support to Ukraine and its people.
We #StandWithUkraine https://t.co/jwKMXwUAUs
De recordar que, em meados de novembro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu que a Ucrânia deve "preparar-se" para ataques russos a infraestruturas neste inverno, aludindo a um possível aumento das investidas da Rússia.
"Devemos preparar-nos para a possibilidade de o inimigo aumentar o número de ataques de drones ou de mísseis contra as nossas infraestruturas", afirmou Zelensky, garantindo que o governo ucraniano está a fazer tudo para proteger as infraestruturas essenciais.
O chefe de estado ucraniano considerou que "toda a atenção deve concentrar-se na defesa (...) em tudo o que a Ucrânia pode fazer para ajudar o povo a passar o inverno".
No ano passado, os bombardeamentos sistemáticos do exército russo na rede energética ucraniana privaram milhares de pessoas de aquecimento e eletricidade durante longos períodos de inverno rigoroso.
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