Autoridades de 'kibutz' anunciam morte de refém israelo-norte-americana
As autoridades do 'kibutz' Nir Oz, no sul de Israel e vizinho da Faixa de Gaza, anunciaram hoje a morte de uma refém israelo-norte-americana de 70 anos, raptada pelo Hamas a 07 de outubro.
© Karl-Josef Hildenbrand/picture alliance via Getty Images
Mundo Israel/Palestina
O anúncio da morte de Judith Weinstein Haggai, que não resistiu a ferimentos sofridos durante o ataque do movimento islamita a Israel, foi feito seis dias depois de as autoridades locais terem também dado conta de que o marido, Gadi Haggai, de 73 anos, outro dos reféns, tinha morrido nas mesmas circunstâncias.
Segundo as autoridades de Nir Oz, Judith Haggai era "mãe de quatro filhos e avó de sete netos" e trabalhava como "professora de inglês para crianças com necessidades educativas especiais ou problemas de atenção e concentração".
Os restos mortais do casal ainda se encontram na Faixa de Gaza.
"Quero acreditar que ela ainda está viva, mas [...] não tenho a certeza", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o filho de Judith Haggai, Ahl Haggai, numa entrevista este mês.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar "destroçado com a notícia".
Na quarta-feira, o Governo de Israel garantiu que 22 dos 129 reféns mantidos em cativeiro em Gaza morreram, estando os corpos em poder do grupo islamita Hamas.
O porta-voz do Governo israelita, Eylon Levy, acusou o Hamas de ter assassinado os reféns e exigiu à Cruz Vermelha um maior esforço para ajudar os sobreviventes, especialmente os mais vulneráveis, dizendo que "foram enterrados vivos" no seu cativeiro.
O ataque do Hamas a Israel provocou a morte a 1.200 pessoas, tendo o movimento islamita sequestrado outras 240, que foram transportadas para Gaza.
Israel declarou guerra ao grupo islâmico e lançou uma ofensiva militar em Gaza que fez mais de 21.310 mortes e 55.250 feridos, a maioria crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestiniano controlado pelo Hamas.
Os ataques só cessaram durante os sete dias que durou uma trégua em novembro mediada pelo Qatar, Egito e Estados Unidos, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 palestinianos presos em cadeias israelitas.
O Exército israelita recuperou os corpos de outros 11 reféns, incluindo três abatidos por engano por soldados israelitas.
Dos 129 ainda sequestrados, 116 são israelitas e 11 estrangeiros, entre eles os 24 mortos segundo as autoridades israelitas.
Leia Também: Defesa antiaérea israelita interceta 'drone' proveniente do Líbano
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com