UE insiste que está com a Ucrânia após um dos maiores ataques do ano

A presidente da Comissão Europeia insistiu hoje que a União Europeia (UE) está ao lado da Ucrânia "desde o primeiro dia da guerra de agressão da Rússia", depois de um dos maiores bombardeamentos russos do ano.

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© Thierry Monasse/Getty Images

Lusa
29/12/2023 11:34 ‧ 29/12/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Mantivemo-nos ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia da guerra de agressão da Rússia, com mais de 85 mil milhões de apoio financeiro, humanitário e militar. Vamos continuar a fazê-lo enquanto houver necessidade", escreveu Ursula von der Leyen na rede social X.

A presidente da Comissão acrescentou que o momento é o de "começar a abrir a porta da UE" ao país "amigo e vizinho".

A publicação de von der Leyen é acompanhada de um curto vídeo, uma compilação de alguns momentos das visitas da presidente do executivo comunitário à Ucrânia, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a segurar a bandeira da União Europeia, militares ucranianos e parte da assistência europeia ao país.

O tweet de Ursula von der Leyen surgiu poucas horas depois de um dos maiores bombardeamentos da Rússia no país este ano.

De acordo com as autoridades ucranianas, pelo menos 110 mísseis e drones (aeronaves sem tripulação) atingiram Kiev, a capital do país, Kharkiv, entre outras localidades.

Pelo menos dez pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

A publicação de von der Leyen, no final de 2023, também está enquadrada num momento particularmente sensível para o apoio dos 27 à Ucrânia.

O pacote de 50 mil milhões de euros para auxiliar o país até 2027 está a ser bloqueado pela Hungria e piorou as perspetivas da Ucrânia para o começo de 2024, quando do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, o apoio de Washington já parece ser uma questão perdida.

Leia Também: Ataque russo mostra "horrível realidade" vivida pelos ucranianos

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