Numa reunião no domingo com oficiais do exército, Kim Jong-un disse que é urgente afiar "a espada preciosa" para salvaguardar a segurança nacional, numa aparente referência ao programa de armas nucleares do país.
Kim citou "os movimentos de confronto militar dos Estados Unidos e de outras forças hostis", de acordo com a KCNA.
O líder norte-coreano sublinhou que o exército "deve desferir um golpe mortal para os aniquilar completamente, mobilizando todos os meios e potencialidades mais duros sem qualquer hesitação", se optarem por um confronto militar e provocações contra a Coreia do Norte, informou a KCNA.
Kim Jong-un rejeitou também a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul, adiantou a agência.
"Acho que é um erro que não deveríamos cometer. Ver as pessoas que nos chamam de pior inimigo como alguém com quem devemos procurar a reconciliação e a unificação", observou o governante, na reunião plenária de final de ano do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, o partido único do país.
Também segundo a KNCA, ficou decidido que Pyongyang deverá lançar três novos satélites espiões em 2024 para fortalecer as capacidades militares.
"A missão de lançar três satélites de reconhecimento adicionais em 2024 foi declarada", assinalou a KCNA.
Após dois fracassos sucessivos em maio e junho passados, a Coreia do Norte colocou com sucesso o primeiro satélite de observação militar em órbita em novembro.
Pyongyang alegou ter conseguido imagens dos principais locais militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, mas não as revelou.
A Coreia do Norte tem realizado sucessivos testes com tecnologia balística, algo proibido por várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os serviços de inteligência da Coreia do Sul acreditam que o Governo norte-coreano recebeu ajuda tecnológica decisiva da Rússia, país visitado por Kim Jong-un em setembro. Na ocasião, o líder da Coreia do Norte reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin.
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