Hussein Yazbek, um dos líderes do grupo xiita libanês Hezbollah, foi morto num ataque israelita no sul do Líbano, avançou a agência de notícias Al Jazeera.
A morte aconteceu num ataque a um edifício em Naqoura, onde morreram outros três elementos do grupo.
Ao todo, avançam vários meios de comunicação internacionais, morreram nove membros do Hezbollah nesta quarta-feira, durante confrontos na fronteira entre Israel e o Líbano.
"De momento, estamos a lutar na frente de forma calculada (...) mas se o inimigo pensa em lançar uma guerra contra o Líbano, lutaremos sem limites, sem restrições, sem fronteiras", avisou, no mesmo, dia, o secretário-geral do grupo, Hassan Nasrallah num discurso televisivo transmitido em direto, disparando: "Não tememos a guerra".
O discurso ocorreu um dia após a morte do 'número dois' do braço político do Hamas, Saleh al-Arouri, e de seis outros dirigentes e membros do movimento islamita palestiniano, num ataque com um 'drone' (aeronave não tripulada) contra o escritório da organização nos subúrbios a sul de Beirute, um reduto do Hezbollah.
No entanto, o líder do grupo pró-iraniano e aliado do Hamas não anunciou nenhuma ação concreta de retaliação ao primeiro ataque atribuído às forças de Telavive em Beirute desde o início do conflito com o Hamas, em 07 de outubro de 2023.
Os confrontos entre o exército israelita e o movimento xiita libanês Hezbollah estavam até agora limitados às zonas fronteiriças no sul do Líbano, quando se têm repetido avisos no mundo árabe e na comunidade internacional sobre o receio da propagação do conflito na Faixa de Gaza, na Palestina, a outras regiões do Médio Oriente.
Desde o início da violência transfronteiriça, 170 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de 120 combatentes do Hezbollah, mas também mais de 20 civis, incluindo três jornalistas, segundo uma contagem da agência France-Presse.
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