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Avião da Alaska Airlines aterra de emergência após perder janela

Voo voltou a Portland 35 minutos depois de estar a caminho da Califórnia, quando uma janela se soltou.

Notícias ao Minuto

09:19 - 06/01/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Aviação

Um avião de passageiros da Alaska Airlines perdeu uma parte da fuselagem em pleno voo, forçando-o a fazer uma aterragem de emergência no estado americano do Oregon, na sexta-feira.

O Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines foi obrigado a voltar a Portland, 35 minutos após o início do seu voo para a Califórnia. A causa? Uma secção externa, incluindo uma janela, caíram. 

Na galeria acima pode ver vídeos captados no interior da aeronave. 

O piloto disse aos controladores de tráfego aéreo de Portland que o avião tinha uma emergência, estava despressurizado e precisava de regressar ao aeroporto, de acordo com uma gravação feita pelo site LiveATC.net, citado pela AP.

A companhia aérea, citada pela BBC, já veio dizer que os 177 passageiros e tripulantes que estavam a bordo "pousaram em segurança".

A Alaska Airlines acrescentou que iria parar “temporariamente” todas as 65 aeronaves 737 Max 9 para realizar inspeções. "Uma equipa técnica da Boeing está pronta para apoiar a investigação", declarou o fabricante norte-americano.

Por sua vez, a Agência Federal de Aviação dos EUA disse que o avião “retornou em segurança depois de a tripulação relatar um problema de pressurização”.

A aeronave voava a mais de 16 mil pés (4.876 metros) de altitude quando iniciou a descida de emergência, de acordo com os dados de rastreamento do voo.
 
Ainda segundo a BBC, a seção da fuselagem que caiu parece ser uma área que pode ser usada como porta adicional de saída de emergência por alguns operadores do tipo de aeronave, mas não pela companhia aérea em questão.

O Boeing 737 Max foi descrito como "a aeronave de transporte mais examinada da história" após uma série de questões de segurança e investigações.

De recordar que este incidente ocorre após os trágicos acidentes com dois Max 8 em 2018 e 2019, que resultaram na morte de 346 pessoas e levaram a um quase dois anos de suspensão mundial de todos os aviões Max 8 e Max 9.

Os aviões só voltaram ao serviço após a Boeing realizar alterações num sistema de controlo de voo automatizado implicado nos acidentes.

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