Papua Nova Guiné. Manifestação de funcionários públicos torna-se violenta

Uma manifestação de funcionários públicos, que protestavam contra os cortes salariais, tornou-se violenta hoje em Port Moresby, na Papua Nova Guiné, onde uma multidão incendiou um carro em frente do gabinete do primeiro-ministro, disse a polícia local.

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© ANDREW KUTAN/AFP via Getty Images

Lusa
10/01/2024 08:47 ‧ 10/01/2024 por Lusa

Mundo

Papua Nova Guiné

Port Moresby, 10 jan 2024 (Lusa) - Uma manifestação de funcionários públicos, que protestavam contra os cortes salariais, tornou-se violenta hoje em Port Moresby, na Papua Nova Guiné, onde uma multidão incendiou um carro em frente do gabinete do primeiro-ministro, disse a polícia local.

Os protestos de soldados, polícias e guardas prisionais ocorreram de forma pacífica durante a manhã de hoje mas, durante o período da tarde, a violência eclodiu em vários bairros de Port Moresby, capital do país.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram multidões a roubar lojas e polícias a tentar restaurar a ordem pública.

"É lamentável que a situação tenha tomado tal rumo, tão injustificado", disse o comissário da polícia David Manning.

"Entretanto, estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para controlar a situação na cidade", acrescentou Manning.

Segundo um vídeo gravado e divulgado pela agência de notícias AFP, a multidão tentou forçar o portão de entrada do gabinete do primeiro-ministro do país, James Marape.

Posteriormente, os manifestantes tentaram, sem sucesso, colocar fogo num posto de guarda, antes de terem incendiado um veículo da polícia estacionado em frente ao prédio do Executivo do país, segundo um jornalista da AFP.

As forças de segurança do país estiveram à frente dos protestos, mas não ficou claro se também provocaram a agitação que ocorreu a seguir.

Segundo um correspondente da AFP em Port Moresby, os manifestantes pareciam ser uma mistura de "civis, polícias e soldados".

O Governo afirmou que os cortes salariais ocorreram devido a um problema técnico e prometeu resolver o problema rapidamente.

Leia Também: Nova noite de protestos na Argentina contra medidas económicas de Milei

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